Probióticos e Prebióticos: Qual a diferença e quando usar cada um?
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A redução do desejo sexual é uma preocupação comum que afeta muitas pessoas, especialmente mulheres, em diferentes fases da vida.
Digo “especialmente mulheres”, porque via de regra essa é uma alegação mais comum do público feminino, principalmente de mulheres que possuem um relacionamento e acabam sendo “cobradas” pelos parceiros. Mas é importante ressaltar que os homens também podem passar por isso!
E embora os desequilíbrios hormonais ou ainda, a queda dos níveis hormonais natural do avançar da idade, sejam fatores significativos da diminuição do desejo sexual, é crucial reconhecer que outros fatores também desempenham um papel importante nessa questão.
Por isso, aqui neste artigo, vamos explorar esses outros aspectos que podem contribuir para a falta de desejo sexual nas mulheres, além dos problemas hormonais.
O estresse crônico e a ansiedade são inimigos do desejo sexual. A sobrecarga de responsabilidades, preocupações financeiras, problemas de relacionamento e pressão no trabalho podem sobrecarregar a mente, dificultando o relaxamento e o aproveitamento da intimidade.
No mundo moderno, com as mulheres ocupando grande espaço no mercado de trabalho, muitas vezes sendo as grandes provedoras de suas famílias, e sem deixar de exercer os diversos papéis que sempre tivemos dentro de casa, é muito comum que o estresse e a ansiedade sejam os fatores de maior peso na redução do desejo sexual.
A depressão, que tem grande relação com a saúde hormonal também, pode reduzir drasticamente o desejo sexual. Entretanto, além dos hormônios, as vivências e emoções experimentadas no decorrer da vida podem levar a sentimentos persistentes de tristeza, baixa autoestima e perda de interesse nas atividades diárias, e tudo isso afeta a libido.
Além disso, é importantíssimo ressaltar que alguns antidepressivos podem ter efeitos colaterais que reduzem o desejo sexual.
A maneira como uma mulher se vê pode influenciar sua vida sexual. Baixa autoestima e insatisfação com o próprio corpo podem causar insegurança e inibição sexual.
Promover uma imagem corporal positiva é essencial para uma vida sexual saudável, e isso fazemos trabalhando o psicológico com ajuda profissional, em boa parte dos casos, nos desapegando de padrões estéticos impostos e, também, cuidado realmente do próprio corpo para nos mantermos na melhor versão de nós mesmas.
Além disso, é fundamental ter um parceiro que respeite seu corpo e não seja tóxico a ponto de fazer comparações ou críticas depreciativas, por exemplo. Não aceite comportamentos assim!
Problemas de comunicação e conflitos não resolvidos no relacionamento podem diminuir a intimidade emocional, refletindo negativamente no desejo sexual. Especialmente para as mulheres, a falta de conexão emocional muitas vezes se traduz em uma desconexão física.
Alguns casais já possuem certa deficiência de comunicação desde o início do relacionamento, mas é muito comum que após alguns anos de relação esposa e marido, embora muito ligados por outros fatores (filhos, projetos, contas para pagar…), se afastem emocionalmente, ignorem conflitos e conversem menos.
A intimidade vai além do ato sexual. Carinho, atenção e momentos de qualidade juntos são cruciais para manter uma vida sexual saudável. A falta de intimidade emocional pode fazer com que o desejo sexual diminua.
Esse é um outro problema comum em relacionamentos longos. É estranho, porque se o relacionamento é longo, presumimos logo que há muita intimidade. Mas muitas vezes a intimidade relacionada a parte sexual perde espaço na convivência.
Fatores Físicos
Condições de saúde crônicas, como diabetes, hipertensão, artrite e fibromialgia são exemplos de condições que podem afetar a energia e o bem-estar geral, diminuindo também o desejo sexual. Além disso, os tratamentos e medicamentos para essas condições podem ter efeitos colaterais que impactam a libido.
Por isso é tão importante buscar tratamentos integrativos e principalmente a mudança do estilo de vida, porque isso costuma contribuir para a redução dos danos nessas condições, elevando o bem estar e podendo ajudar na recuperação do desejo sexual.
A dor durante a relação sexual, conhecida como dispareunia, pode fazer com que a mulher evite a atividade sexual. Causas comuns incluem infecções, condições ginecológicas e secura vaginal, muitas vezes exacerbada na fase do climatério e menopausa.
A exaustão física e mental é uma causa comum da diminuição do desejo sexual. Mulheres que equilibram múltiplas responsabilidades, como carreira, cuidados com a família e afazeres domésticos, muitas vezes encontram dificuldade em encontrar energia para a intimidade.
Uma alimentação inadequada e a falta de exercício físico podem afetar a libido. Manter uma dieta balanceada e um regime regular de exercícios ajuda a melhorar a energia, o humor e a saúde geral, contribuindo positivamente para o desejo sexual.
A falta de desejo sexual nas mulheres é uma questão complexa e multifatorial.
Além dos desequilíbrios hormonais, que podem estar envolvidos em todas essas questões que listei, fatores psicológicos, relacionais, físicos e de estilo de vida desempenham papéis cruciais.
Abordar esta questão de maneira holística é fundamental para oferecer um tratamento eficaz e personalizado.
Se você está enfrentando uma diminuição do desejo sexual, considere avaliar todos esses aspectos em conjunto com o seu profissional de saúde. Uma abordagem abrangente, que inclua tanto os fatores hormonais quanto os não hormonais, pode ser a chave para recuperar e manter uma vida sexual saudável e satisfatória.
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