Equilíbrio Emocional: Conheça os hormônios que impactam nisso!
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Quando liberado na corrente sanguínea, o cortisol pode auxiliar em diversas funções do corpo humano.
A liberação do hormônio é realizada para responder ao estresse e aos perigos, aumentar o metabolismo de glicose no corpo, controlar a pressão arterial e até mesmo reduzir a inflamação.
Ao longo do dia, os níveis de cortisol no sangue variam, principalmente por conta de dois fatores:
Ao acordar, os níveis de cortisol são maiores e vão diminuindo ao longo do dia, salvo casos de pessoas que trabalham à noite, quando os níveis se invertem.
A grande questão é que ter o cortisol alto pode acarretar problemas como perda de massa muscular e aumento de peso, redução da testosterona e até mesmo o desenvolvimento de patologias e síndromes.
Da mesma forma, o cortisol baixo pode ocasionar o desenvolvimento de cansaço, fraqueza, depressão e outras complicações nocivas à saúde.
Por conta dessas funções, manter os níveis de cortisol em equilíbrio no corpo pode auxiliar na prevenção de doenças e na manutenção do bem-estar dos indivíduos.
Ao longo deste artigo, explicarei com mais detalhes o que é o cortisol, para que ele serve e quais os benefícios de mantê-lo em equilíbrio no organismo.
O cortisol é conhecido como o “hormônio do estresse”, no entanto, isso não significa que o seu papel é nocivo à saúde. Para uma vida equilibrada, precisamos ter níveis ótimos de cortisol em nosso organismo.
À medida que o corpo percebe o estresse, ou passa por momentos que ocasionam tal sensação, as glândulas suprarrenais ou adrenais produzem o hormônio, liberando-o na corrente sanguínea.
Esse processo ocorre de forma natural, sendo uma resposta do organismo a situações estressantes, tensas ou até mesmo de perigo.
Em outras palavras, o cortisol é o hormônio responsável por nos auxiliar a encontrar soluções imediatas para a resolução daquele problema ou situação, como por exemplo dirigir na chuva, fugir ou evitar algum barulho, vencer o medo, entre outras situações que são gatilhos para o estresse.
Porém, o grande problema é que níveis desequilibrados de cortisol podem acarretar em questões nocivas à saúde, desenvolvendo até mesmo patologias crônicas.
Na maior parte das vezes, os gatilhos para o aumento dos níveis de cortisol na corrente sanguínea a longo prazo tem origem emocional, ou seja, situações de estresse contínuo podem desencadear problemas para a saúde mental e, consequentemente, para a saúde física.
Em níveis regulados e normais, o cortisol atua como um regulador de humor, pressão arterial e também dos níveis de glicose no sangue, além de fortalecer a musculatura do coração e auxiliar na manutenção do sistema imunológico.
Porém, a sua principal e mais impactante função é o fornecimento de energia. O hormônio é o grande responsável por garantir nossa disposição e motivação diária.
Dentro desse contexto, níveis equilibrados do hormônio garantem inúmeros benefícios para o organismo de cada indivíduo.
Mesmo que episódios de estresse sejam uma parte inevitável de nossas vidas, com a sua frequência, o corpo passa a produzir níveis elevados de cortisol, acarretando condições nocivas à saúde.
Segundo um estudo, níveis elevados de cortisol acarretam dor e inflamação generalizada ao indivíduo que sofre com o estresse crônico.
Outras consequências relacionadas a altos níveis do hormônio do estresse são:
Um estudo realizado recentemente encontrou no fortalecimento de vínculos de amizade uma ferramenta para o gerenciamento de estresse.
Para os pesquisadores, manter os amigos por perto auxiliam no amortecimento de eventos estressantes e tensos.
Outro estudo encontrou na manutenção da rotina do sono, a ferramenta para o controle dos níveis de cortisol no organismo.
Para os pesquisadores, manter uma boa higiene do sono, através de sono em horários consistentes, evitar o celular antes de dormir e também a ingestão de cafeína próximo ao horário do sono, ajuda a manter o cortisol em níveis equilibrados.
Como vimos até aqui, o cortisol em excesso está atrelado com problemas como o enfraquecimento do sistema imunológico, ganho de peso, falta de energia e perda da qualidade de vida.
No entanto, o cortisol baixo também impacta gravemente a saúde.
O cortisol é produzido pelas glândulas supra-renais, portanto, níveis baixos de cortisol (ou hipocortisolismo) são uma forma de insuficiência adrenal.
Embora rara, a insuficiência adrenal primária é uma doença autoimune que causa danos às glândulas supra-renais. Os sintomas podem começar lentamente, mas podem ser bastante graves. Pacientes com insuficiência adrenal primária podem experimentar fadiga, perda muscular, perda de peso, alterações de humor e alterações na pele.
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