Áreas de Atuação

O trabalho realizado pela Dra. Clarisse Rachid tem como base a avaliação integral do paciente.

Entre os principais quadros atendidos, destacam-se:

Equilíbrio Hormonal

Todos os padrões biológicos na vida são governados pelos hormônios.

Podemos comparar o funcionamento do nosso organismo com uma orquestra sinfônica. Quando todos os músicos estão alinhados, escutamos a composição com perfeição. No entanto, basta o desafino de um dos instrumentistas para que todo o arranjo musical seja prejudicado.

Com o passar dos anos, diversos fatores interferem no declive dos níveis hormonais, como os hábitos de vida e genética. Dessa forma, um dos fatores mais importantes para a promoção de uma longevidade saudável é o olhar atento e investigatório do médico.

Quando falamos sobre equilíbrio hormonal, devemos ter em mente a importância da prevenção. Por isso, analisados de forma correta e em momento oportuno, os fatores mencionados podem contribuir para melhoria da qualidade de vida. Níveis hormonais otimizados constituem um importante fator de potencial prevenção de condições como:

  • Doenças cardiovasculares;
  • Ganho de peso;
  • Declínio cognitivo;
  • Perda da libido e da função sexual;
  • Depressão e ansiedade.

Insuficiência Epifisária

A Insuficiência Epifisária se caracteriza pela queda da Melatonina, uma molécula reguladora metabólica sistêmica, a qual cumpre o importante papel de promover um controle regulatório na glândula pineal (1).

Conforme apontam as Diretrizes da Sobraf, distúrbios relacionados à produção da melatonina podem estar relacionados a uma lista extensa de sintomas: 

  • Alterações do  sono;  
  • Depressão;  
  • Cansaço, adinamia, apatia, irritabilidade;    
  • Fragilidade    imunológica;
  • Déficit de memória;
  • Alterações  do  humor; 
  • Alterações  gastrointestinais;
  • Comprometimento da qualidade de vida.

O corpo tem seu próprio relógio interno que controla o ciclo natural de horas de sono e vigília. Em parte, o relógio biológico controla a quantidade de melatonina que o organismo produz. Conforme apontam as referências (2), os níveis naturais de melatonina caem lentamente com a idade e, dessa forma, podem repercutir negativamente na qualidade de vida do indivíduo.  

Para fins de diagnóstico da Insuficiência Epifisária, é importante observar o quadro clínico do paciente.

(1) Brain Disorders & Therapy, 2015, Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4334454/ 

(2) British Columbia, Disponível em: https://bit.ly/3hdeonS

Insuficiência de Hormônio D

A Vitamina D, cujo termo correto deveria ser Hormônio D, visto que suas funções estão muito mais relacionadas às atividades hormonais – trata-se de um pró-hormônio produzido pela ação dos raios do sol na pele.

Cada vez mais estudos científicos (1) comprovam a importância do Hormônio D para o equilíbrio hormonal e, consequentemente, para a prevenção de inúmeras patologias.

A falta de Vitamina D pode ocasionar sintomas como: alterações do sono, cansaço, fragilidade imunológica, distúrbios do metabolismo ósseo e do cálcio, alterações cutâneas, depressão, hipertensão arterial e comprometimento da qualidade de vida.

Ao mesmo tempo, 90% dos indivíduos negros, hispânicos e asiáticos sofrem com a carência da vitamina, bem como 60% da população branca (2).

Dessa forma, é imperativa a necessidade da avaliação clínica-laboratorial do Hormônio D e, quando necessário, a suplementação personalizada para o indivíduo.

(1) BMJ Journals – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21527855/ 

(2) NHANES – National Health and Nutrition Examination Survey – Disponível em: https://bit.ly/3bg4YnV 

Desregulação do Eixo HPA

O cortisol é um hormônio esteróide que regula uma ampla gama de processos vitais em todo o corpo, incluindo o metabolismo e a resposta imunológica. Ele também tem um papel muito importante em ajudar o corpo a responder ao estresse.

A desregulação do Eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal, mais conhecido como Eixo HPA, pode estar relacionada a sintomas como cansaço matinal, apatia, dificuldade de concentração, fragilidade imunológica, irritabilidade, déficit de memória e comprometimento da qualidade de vida.

Tal disfunção associa-se ao estresse crônico, bastante comum na atualidade. De acordo com a literatura científica, a evidência é de que o cortisol é essencial não apenas para os portadores de estados de severa depleção, como também para a manutenção do equilíbrio físico e mental dos adultos (1).

O diagnóstico da desregulação do Eixo HPA requer a realização de exames laboratoriais e, principalmente, do olhar clínico atento e individualizado.

(1) Science Direct – Disponível em: https://www.sciencedirect.com/topics/agricultural-and-biological-sciences/cortisol

Insuficiência Tireoidiana

A insuficiência tireoidiana pode estar correlacionada com diversos sintomas, como, por exemplo, a deterioração da composição corporal, cansaço, depressão, apatia, dificuldade em perder peso, alterações do sono e de humor e comprometimento da qualidade de vida.

A tireoide é uma glândula de grande importância para o organismo, responsável pela produção do hormônio chamado triiodotironina, mais conhecido como T3.

Todas as células do nosso corpo contam com receptores para o T3. Dessa forma, o hormônio é responsável por diversos processos metabólicos (1).

Existe diferença considerável entre as concentrações intracelulares de T3 e os níveis laboratoriais do mesmo hormônio. Dessa forma, o diagnóstico de insuficiência hormonal de T3 toma como base parâmetros essencialmente clínicos, sendo muito frequente a probabilidade de equívoco quando são considerados apenas os níveis laboratoriais.

(1) Science Direct – Disponível em: https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/thyroid-disease

Insuficiência cortical reticular (DHEA)

A Insuficiência Cortical Reticular é caracterizada pela deficiência de dehidroepiandrosterona (DHEA), um esteroide produzido nas glândulas adrenais. 

Parte dele é convertido nos principais hormônios sexuais masculinos e femininos, testosterona e estrogênio, respectivamente. (1) 

Estima-se que o DHEA diminui em até 80% durante a idade adulta. Dessa forma, tal dado não interessa somente indivíduos mais velhos, visto que os níveis começam a apresentar redução por volta dos 30 anos, conforme aponta a literatura. (2,3,4)

Os baixos níveis de DHEA estão associados ao envelhecimento precoce, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, problemas neurológicos e disfunções imunológicas. Na última década, diversos estudos concentraram-se nessas relações e também no papel do hormônio na saúde e bem-estar humano.

(1) Physiological Research – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12899651/ 

(2) Elsevier – Disponível em:  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15261843/

(3) Springer Link – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25022952/ 

(4) Endocrine Society – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6235241/

Declínio Gonadal Feminino

O Declínio Gonadal Feminino, popularmente conhecido pelo termo Menopausa, se caracteriza por uma série de declínios hormonais, ocasionando diversos sintomas prejudiciais à qualidade de vida.

Por mais que o processo seja considerado “natural” à fisiologia da mulher, suas consequências não devem ser encaradas como “normais”.

A correção dos distúrbios hormonais da menopausa envolvem um olhar atento para o quadro clínico da paciente, bem como a influência dos exames laboratoriais previamente solicitados, tendo em vista suas possíveis consequências.

Entre os principais sintomas relacionados à menopausa, destacam-se questões como sudorese noturna, insônia, fogachos, labilidade emocional, declínio cognitivo, ressecamento da pele, queda dos cabelos, aumento do peso total, aumento do percentual de gordura e redução da libido.

A literatura científica mostra que, em mulheres na pós-menopausa, falhas relacionadas ao sistema imunológico se relacionam à privação de estrogênio (1). 

Além disso, a ciência aponta que mulheres de meia-idade têm mais chances de apresentar alterações no cérebro relacionadas ao Alzheimer, mesmo quando não existem sinais de mudanças no que diz respeito ao raciocínio e a memória. Segundo os pesquisadores, a descoberta pode estar ligada ao período da pós-menopausa, quando o estrogênio deixa de ser produzido (2).

(1) Disponível em: https://www.maturitas.org/article/S0378-5122(10)00316-6/fulltext 

(2) American Academy of Neurology – Disponível em: https://bit.ly/3uB9LIc

Declínio Androgênico Masculino

O Declínio Hormonal masculino pode estar relacionado a uma vasta lista de sintomas que prejudicam a qualidade de vida.

Nos Estados Unidos, estima-se que menos de 10% dos homens que são acometidos com o Declínio Hormonal Masculino conhecem a importância ou tem consciência da situação e das suas potenciais consequências para a qualidade de vida e longevidade.

Entre os sintomas da andropausa podemos destacar: cansaço, redução da libido e da qualidade erétil, fragilidade imunológica, déficit de memória, queda de cabelos e diversos outros problemas que comprometem a vida do indivíduo (1).

É possível atravessar essa fase de forma mais tranquila e saudável, através da ajuda de um profissional habilitado em hormonologia, que possa promover um olhar clínico individualizado e uma visão integral sobre a saúde do indivíduo.

(1) Journal of Geriatric Cardiology – Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3390065/ 

Insuficiência do Hormônio do Crescimento (GH)

O hormônio do crescimento é produzido pela glândula pituitária. Ele desempenha diferentes funções no organismo, manifestando ação fundamental no crescimento, reparo celular, metabolismo (1,2), recuperação de lesões e doenças. (3, 4)

A Insuficiência do Hormônio do Crescimento pode estar correlacionada com sintomas como deterioração da composição muscular, cansaço, redução do desempenho sexual, fragilidade do sono, baixa autoestima, déficit de memória, entre outros.

O equilíbrio do Hormônio do Crescimento pode contribuir para a melhora da qualidade de vida, visto que interfere em funções vitais do organismo. 

Pesquisas demonstram que os hábitos saudáveis podem influenciar positivamente na melhora dos níveis de GH. Dessa forma, a prática de exercícios físicos e a manutenção de uma dieta equilibrada são fatores essenciais (5). 

(1) Endocrine Society – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/7852519/ 

(2) Karger – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8719443/ 

(3) NEJM – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2355952/ 

(4) Science AAAS – Disponível em: https://science.sciencemag.org/content/216/4551/1237 

(5) Endocrine Society – Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2778033/