De forma resumida, podemos compreender que um corpo inflamado é resultado de uma série de “ataques” diários sofridos em nosso organismo.
De forma lúdica, imagine um campo de batalha onde, constantemente, um soldado sofre mínimas agressões ao seu corpo. Agora imagine, a longo prazo, as consequências de tal situação.
Quando estamos inflamados, todos os dias ocorrem pequenas agressões em nosso organismo, originadas através da má alimentação, estresse, falta de exercícios físicos, má qualidade do sono e até mesmo poluentes presentes no ambiente.
De maneira silenciosa e extremamente perigosa, esses fatores influenciam negativamente no seu bem-estar, sua qualidade de vida e, consequentemente, na sua longevidade saudável.
A partir dessas ameaças, o próprio corpo produz um grupo de proteínas chamado de citocinas, com a finalidade de se defender.
São essas proteínas as grandes responsáveis pelo controle do processo de resposta do corpo às agressões sofridas. Entretanto, esse mecanismo de defesa permanece sendo ativado de acordo com a presença de possíveis agressores, como os listados acima.
Nesse sentido, impera a necessidade de rever seus hábitos cotidianos e procurar viver uma vida com menos estresse e mais qualidade na sua alimentação e sono, por exemplo.
Sem o controle de seus hábitos e equilíbrio da rotina, a inflamação corporal, inicialmente aguda, pode tornar-se um quadro de Inflamação Crônica Subclínica.
Ao longo desse artigo, você compreende mais a respeito dos perigos de um corpo inflamado.
A inflamação aguda é, na realidade, uma resposta natural do sistema imunológico, com a finalidade de tratar uma lesão ou combater uma infecção. O quadro auxilia na cura do corpo após algum trauma ou infecção, emitindo sintomas que auxiliam o corpo no processo de cura.
Tais sintomas são temporários e desaparecerão à medida que a lesão cicatrizar.
Entretanto, manter-se nessa resposta inflamatória contra ataques diários ao organismo pode acarretar em consequências extremamente nocivas à sua saúde, ocasionando a condição de Inflamação Crônica Subclínica.
Como esclarecido anteriormente, as principais causas para a ocorrência de um corpo inflamado são encontradas em atitudes rotineiras, relacionadas à alimentação, prática de exercícios e a maneira com a qual lidamos com o cotidiano.
De acordo com um estudo, realizado com 40 pessoas de Washington/Estados Unidos, foram encontradas hipóteses de uma possível relação entre o estresse crônico, a inflamação e a incidência de doenças cardiovasculares.
Segundo as descobertas, os perigos ocasionados pela falta ou incapacidade de gerenciamento de estresse no cotidiano, geram consequências nocivas para os indivíduos envolvidos.
Outro estudo procurou compreender de maneira mais ampla os efeitos gerados por mudanças positivas no cotidiano, através da alimentação, por exemplo.
Para os pesquisadores, a redução da inflamação do corpo pode ser conquistada através dessas mudanças de hábitos e, consequentemente, ocorre a prevenção do surgimento de outras doenças crônicas relacionadas à Inflamação Crônica Subclínica.
A grande verdade é que dificilmente a Inflamação Crônica Subclínica é diagnosticada, visto que tal condição não aponta sinais específicos. Dessa forma, quando falamos sobre o quadro, é necessário estar atento (a) aos seguintes sintomas:
Tais sintomas podem variar de leves a graves e durar vários meses ou anos, acarretando em consequências nocivas para a sua saúde na inexistência de tratamento. Como sempre ressalto em meus conteúdos, sentir-se mal não é normal.
Por isso, na suspeita de determinado tipo de condição, consulte um médico de confiança.
Ao compreender o que significa estar com o corpo inflamado, é possível ampliar o seu entendimento sobre os danos ocasionados à saúde.
Através da Inflamação Crônica Subclínica, suas células, sistema vascular, pâncreas, sistema imunológico e outras áreas sofrem corrosão gradual que, consequentemente, prejudica a capacidade de restauro e reparo de nosso metabolismo.
O quadro de inflamação evolui silenciosamente, sem manifestar sintomas aparentes, acelerando o processo de envelhecimento.
Por conta disso, é possível – e necessário – considerar as consequências comumente atreladas ao envelhecimento, ao processo não tratado de Inflamação Crônica Subclínica.
Como exemplo podemos citar a diabetes, hipertensão, disfunção endotelial, doença arterial coronariana, artrite reumatóide, doenças neurodegenerativas, doenças que são abordadas na medicina tradicional como consequência do envelhecimento, quando na verdade são a expressão pura de um corpo inflamado que não foi tratado correta e adequadamente. Veja mais sobre esse assunto aqui.
Considerando esse cenário, a Inflamação Crônica Subclínica precisa ser compreendida pela população, com a finalidade de prevenir tais patologias, conscientizando homens e mulheres sobre a importância de cuidados básicos e cotidianos com sua saúde.
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